
Primeiro caminho: quem lidera é importante
20 anos de pesquisas internacionais sobre as mulheres nos negócios permitiram à Grant Thornton compreender claramente o que funciona e o que não funciona para aumentar o número de mulheres na alta administração.
Este ano, utilizamos esta pesquisa para identificar três caminhos principais que as empresas podem seguir para aumentar a porcentagem de mulheres em cargos de alta gestão. A primeira é a liderança: quem lidera e tem responsabilidades por Diversidade, Equidade & Inclusão (DE&I) é fundamental para aumentar a porcentagem de cargos de liderança ocupados por mulheres.
A importância da colaboração
Tanto os CEOs do sexo masculino quanto as do sexo feminino frequentemente assumem papéis de liderança em DE&I. No entanto, liderar por si só não é eficaz para aumentar a porcentagem de mulheres em cargos de liderança.
Dan Holland, sócio de Auditoria e head de DE&I da Grant Thornton Irlanda, afirma que “um CEO não terá tempo para conceber e implementar uma estratégia bem estruturada de diversidade, equidade e inclusão. É importante ter um CEO que apoie a causa e esteja disposto a investir, mas ele precisa capacitar outros líderes sêniores da organização com tempo para se dedicarem à estratégia.”
A necessidade de vozes femininas
As entrevistadas destacaram a importância dessa voz feminina, pois trazem experiências de vida fundamentais.
Himashini Weeraratne, sócia e líder de Tributos para Serviços Financeiros e líder de Tributos para ESG, afirma que “quando as mulheres estão representadas em cargos de liderança, elas trazem diferentes perspectivas, experiências e abordagens para a resolução de problemas e a tomada de decisões. Esta diversidade de pensamento pode levar a estratégias mais inovadoras, a uma melhor gestão de riscos e, em última instância, a um melhor desempenho financeiro.”
No entanto, o papel e o gênero das pessoas que lideram e são responsáveis por DE&I é tão importante quanto o seu nível de comprometimento. Vários entrevistados discutiram como DE&I deve tornar-se parte integrante da cultura de uma empresa para afetar a mudança. Isto exige que todos os líderes sêniores de uma organização a impulsionem.
Holly Stiles, sócia e líder nacional de Finanças Corporativas e patrocinadora executiva da GEN na Grant Thornton Austrália, diz: “É fundamental que a diversidade, a equidade e a inclusão sejam impulsionadas por toda a equipe de liderança de uma organização. Isto deve incluir os homens que estão há mais tempo na alta administração, bem como líderes femininas fortes.”

Maddie Wollerton Blanks, diretora de Consultoria de Pessoas da Grant Thornton UK, concorda que uma abordagem colaborativa é necessária e deve envolver líderes da alta administração do sexo masculino e feminino: “Parte essencial para o sucesso de uma estratégia de DE&I é como toda a equipe de liderança colabora para alcançá-la e como eles envolvem todo o negócio por trás dela.”
Impulsionar a equidade em cargos de liderança ocupados por mulheres é vital. Uma única função responsável pela DE&I não é a configuração ideal - incluir a experiência vivida por uma líder sênior feminina precisa ser inegociável.
Trilhando o caminho: Lidere os esforços de DE&I “from the top”
As empresas têm uma oportunidade clara de tomar medidas práticas e tangíveis e seguir os nossos três caminhos para acelerar a equidade de gênero.
Mais informações podem ser encontradas sobre esses caminhos clicando nos links abaixo ou baixando o relatório completo abaixo.


Confira todas as edições da nossa pesquisa
Nos últimos 20 anos, a Grant Thornton tem acompanhado a diversidade de gênero e o progresso na proporção de mulheres ocupando cargos de liderança em empresas do mid-market de todo o mundo, expondo barreiras e identificando facilitadores de mudança.
