Diante desta realidade, observa-se a expansão do comércio eletrônico, que tem se expandido rapidamente, potencializado pelo dinamismo e facilidade nas formas de pagamentos. A utilização de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, bem como a popularidade das carteiras digitais têm impulsionado este mercado de forma consistente, oferecendo conveniência e agilidade nas transações.
Na esteira do aumento das transações móveis, vem a necessidade de um fortalecimento nos mecanismos de segurança, para os estabelecimentos comerciais, mas especialmente para os usuários. A confiabilidade e a integração tecnológica são essenciais para garantir uma experiência de transação satisfatória para os consumidores.
Com esse relevante aumento no volume transacionado, surge a necessidade de uma supervisão pelos órgãos reguladores mais próxima, no sentido de normatizar este ambiente, tornando-o ainda mais ágil e seguro. O Banco Central do Brasil tem fortalecido este mercado por meios de normas e requerimentos para os principais players do mercado:
- Emissores: bancos ou instituições financeiras não-bancárias que fornecem o cartão e cobram o pagamento do cliente;
- Bandeiras: as que fornecem a licença de suas marcas para o emissor e adquirente, administrando o sistema que aprova as transações, compensação e liquidação;
- Adquirentes: responsáveis pelo credenciamento do estabelecimento comercial, distribuição e manutenção das maquininhas (POS – Point of Sale).
- São responsáveis também por efetivar a transmissão das vendas em cartões e efetuar os depósitos dos créditos nas contas dos varejistas;
Subadquirentes: os agentes que atuam como um intermediador entre o adquirente e o emissor.