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IFRS S1/S2: Benefícios da adoção voluntária aos relatórios de sustentabilidade

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Equipe de ESG em reunião
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Os relatórios de sustentabilidade IFRS S1 e IFRS S2 serão compulsórios para empresas de capital aberto a partir do exercício social que terá início em 1º de janeiro de 2026. 

Contudo, os relatórios voluntários já começaram a ser emitidos desde o exercício social iniciado em 1º de janeiro de 2024, e têm trazido diversos benefícios às empresas aderentes. 

A Grant Thornton Brasil conta com um time de especialistas em relatórios de sustentabilidade, que selecionaram os principais benefícios da adoção antecipada à norma, confira:

1. Aprendizado antecipado

  • Permite que a empresa teste seus processos, sistemas e controles antes da obrigatoriedade.
  • Concede tempo para ajustes com base nos feedbacks de auditores, reguladores e investidores.

2. Redução de riscos regulatórios

  • Evita riscos de ressalvas em auditorias futuras e garante conformidade com exigências crescentes.
  • Minimiza o risco de exposição negativa ao mercado quando os relatórios se tornarem obrigatórios.
  • Melhora a percepção de risco da empresa no mercado financeiro.
  • A transparência sobre riscos e oportunidades ESG pode impactar positivamente o valuation.

3. Posicionamento estratégico

  • Demonstra comprometimento com transparência e sustentabilidade, o que fortalece a reputação da empresa.
  • Pode ser usada como vantagem competitiva frente a concorrentes que ainda não se adaptaram.
IFRS S1 e S2: boas práticas para adoção bem-sucedida
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4. Influência no desenvolvimento do mercado

  • Empresas que adotam os relatórios antecipadamente podem influenciar boas práticas e ajudar a moldar o entendimento do mercado sobre os novos padrões, podendo se posicionar como referência no setor.
  • Participam ativamente da construção de benchmarks.

5. Acesso a capital e investidores

  • A adoção voluntária pode atrair investidores institucionais que valorizam práticas ESG robustas.
  • Alinhamento com o padrão IFRS garante que a empresa esteja em sintonia com os requisitos de investidores internacionais.
  • Melhora a imagem e a posição competitiva da empresa em cadeias globais de valor.

6. Integração e otimização de processos internos

  • Estimula a integração entre áreas como contabilidade, sustentabilidade, jurídico e compliance.
  • Fortalece a governança e os controles internos.
  • Relatórios concisos e objetivos, com foco em materialidade, melhoram a comunicação com investidores, reguladores e sociedade.
  • A coerência entre relatórios financeiros e não financeiros fortalece a imagem institucional.

7. Apoio institucional e educacional

  • Empresas que aderem antecipadamente aos relatórios têm acesso a materiais educacionais traduzidos, apoio do CBPS e IFRS Foundation.
  • Podem participar de eventos e fóruns exclusivos para early adopters.

8. Padronização e comparabilidade

  • Os padrões IFRS S1 e S2 trazem clareza e padronização, facilitando a comparação entre empresas, setores e regiões.
  • Isso reduz o risco de greenwashing e melhora a qualidade da informação para o mercado.