Embora estes números tenham diminuído um pouco, ainda permanecem bem acima da média desde o início da pesquisa IBR.
No entanto, não há grandes dúvidas de que a pressão implacável sobre as margens pode finalmente estar diminuindo, como pode ser visto pela queda de quatro pontos no número de empresas que esperam proporcionar aumentos salariais reais durante o próximo ano (para apenas 19%). Isto também pode explicar o aumento marginal (até um ponto, para 50%) no número de empresas que esperam aumentar o número de pessoas que empregam.
Contudo, não há como escapar do sombrio cenário geopolítico atual. Apesar da queda de um ponto, a incerteza econômica continua a ser a restrição mais frequentemente citada, totalizando 57% dos líderes empresariais de médio porte.
Essa incerteza repercutiu numa perspectiva menos otimista para o comércio internacional. Os líderes empresariais que esperam aumentar as exportações caíram quatro pontos, para 43%. Isto é impulsionado por uma queda de três pontos (para 40%) no número de líderes que esperam aumentar o número de países para os quais vendem e uma queda de dois pontos (para 42%) naqueles que esperam aumentar as receitas provenientes de mercados não domésticos.
Talvez o número recorde de países com eleições agendadas e a potencial perturbação regulamentar e geopolítica possam estar restringindo as ambições internacionais das empresas?