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Explorando oportunidades de diversificação energética em meio às metas de ação climática

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Nos últimos sete anos, o International Business Report (IBR) da Grant Thornton tem demonstrado a preocupação de lideranças empresariais com o impacto dos custos de energia nos negócios do mercado médio global.

Esse indicador revela a percepção de líderes em mais de 30 países. Assim, a necessidade urgente de diversificação energética em meio às metas climáticas tornou-se um tema cada vez mais discutido.

Além disso, as diferenças nos custos e preocupações com energia entre os países podem ser atribuídas a diversos fatores, como:

  • Fontes de Energia: os países dependem de diferentes fontes. Por exemplo, nações com abundância de recursos renováveis como hidroelétricas, eólica ou solar podem enfrentar dinâmicas de custo diferentes das que dependem de combustíveis fósseis.
  • Políticas Governamentais: políticas energéticas, subsídios e regulamentações variam amplamente. Alguns governos apoiam as energias renováveis, enquanto outros ainda subsidiam os combustíveis fósseis.
  • Infraestrutura: a condição da infraestrutura energética de um país impacta os custos. Redes modernas e eficientes reduzem custos, enquanto infraestruturas obsoletas podem aumentá-los.
  • Dinâmica de Mercado: a estrutura do mercado de energia, incluindo concorrência e regulação, influencia os preços. Mercados competitivos tendem a reduzir preços, enquanto monopólios podem mantê-los elevados.
  • Fatores Econômicos: taxas de câmbio, inflação e saúde econômica geral influenciam. Economias mais fortes absorvem melhor as flutuações de custo.
  • Fatores Geopolíticos: estabilidade política e relações internacionais impactam os preços, sendo que regiões instáveis politicamente podem enfrentar custos mais altos devido à incerteza no fornecimento.
  • Clima e Geografia: condições naturais influenciam a demanda e os custos. Climas extremos aumentam a necessidade de aquecimento ou refrigeração.

Esses fatores criam um cenário complexo, onde os custos e preocupações com energia variam significativamente entre países. Alguns já possuem mercado aberto, permitindo às indústrias negociar custos por contratos de curto e longo prazo, além de escolher fontes limpas para sua produção.

Neste artigo, você encontrará uma visão geral detalhada dos países que já oferecem essa possibilidade de negociar custos e fontes de energia, bem como aqueles que estão progredindo em direção a esse objetivo por meio de suas metas.

O cenário dos custos de energia nos Estados Unidos passou por mudanças significativas do final de 2023 para 2024, representando 48% do total das despesas em 2023 e subindo para 61% em 2024. Globalmente, os custos de energia representaram 52% em 2023 e aumentaram para 55% em 2024. Essas variações destacam a natureza dinâmica dos mercados de energia e os fatores que os influenciam.

Fatores que impulsionam as mudanças nos custos de energia

Bryan Benoit, ex-líder global de Energia e Recursos Naturais da Grant Thornton e co-diretor global de Valuation na Grant Thornton International, comentou que diversos fatores-chave contribuíram para as mudanças observadas nos custos de energia. “O mercado global de energia enfrentou instabilidade devido a interrupções nas cadeias de suprimento de combustíveis, agravadas por tensões geopolíticas como a invasão da Ucrânia pela Rússia. Além disso, o aumento da demanda por energia após a pandemia levou a preços mais altos das commodities, representando um crescimento da demanda”.

É notável que variações sazonais de temperatura e eventos climáticos extremos impactaram os padrões de consumo de energia. Bryan comentou: “A integração de novas tecnologias na produção e no consumo de energia também teve um papel importante. Fontes de energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica, oferecem um potencial significativo para a redução dos custos de energia. Ao diversificar a oferta de energia e reduzir a dependência de combustíveis fósseis, as renováveis podem estabilizar os preços da energia e aumentar a segurança energética”.

Aproveitando a energia renovável para sustentabilidade e economia de custos

Empresas que alinham suas estratégias de negócios com metas de sustentabilidade e clima podem aproveitar efetivamente a energia renovável para obter economia de custos e aumentar seu impacto ambiental. Bryan afirma: “Ao investir em tecnologias de energia renovável, as empresas podem reduzir os custos operacionais, melhorar sua reputação de marca e contribuir para os esforços globais de sustentabilidade”.

De acordo com o International Business Report (IBR), houve uma queda de 7 pontos percentuais entre os anos encerrados de 2023 a 2024, passando de 43% para 36%. O relatório também indica que o Brasil está seguindo na direção oposta à média global, que aumentou de 52% para 55%.

Segundo Élica Martins, líder de Energia e Recursos Naturais da Grant Thornton Brasil e líder global de conteúdo para a indústria da Grant Thornton International, esse cenário reflete a busca dos empresários por fontes alternativas, impulsionada principalmente pelo mercado livre de energia, que permite a redução de custos por meio da autonomia dos consumidores de alta tensão na escolha do fornecedor ideal.

Influência das condições climáticas

Além do mercado livre de energia, a especialista também aponta que as condições climáticas são fatores influentes na preocupação com os custos de energia. “No Brasil, onde as reservas hidrelétricas representam nossa principal fonte, anos com boas condições hidrológicas, como foi o caso de 2024, permitem o aumento da geração hidrelétrica. Isso tende a reduzir os custos de energia, uma perspectiva que o setor já sinaliza para 2025”, explica.

A especialista também destaca que a maior disponibilidade de energia solar e eólica em determinadas regiões também contribui para manter os preços mais baixos, especialmente para a autogeração e por meio de consórcios.

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) anunciou no início de dezembro que o modelo atingiu 60 mil unidades consumidoras, com mais de 22 mil migrando em 2024 — um aumento de 58% em relação a 2023. Esse número corresponde a 40% do consumo de energia elétrica do país. “Esse movimento foi viabilizado pela Portaria MME 50/2022, em vigor desde janeiro do ano passado, que reduz os custos operacionais principalmente para indústrias de médio porte ao permitir a migração de fornecedores e a escolha da fonte de geração de energia para o negócio. Analisando as informações, espera-se que esse formato continue em alta em 2025”, avalia a especialista.

Diversificar é a chave

Élica também destaca a diversificação das fontes de energia como um possível fator para a redução da preocupação. “O aumento da participação das energias renováveis, como solar e eólica, tem ajudado a estabilizar os preços. Isso porque essas fontes são menos suscetíveis às flutuações dos preços dos combustíveis fósseis, além de estarem alinhadas ao grande desafio da sustentabilidade, por se tratarem de energia limpa”, esclarece. Nesse contexto, ainda acrescenta: “Para empresas de médio porte que não podem investir neste momento, existe a possibilidade de buscar consórcios e optar pela geração distribuída ou também ingressar no mercado livre de energia. Esse movimento não apenas democratiza o acesso à energia mais barata, como também promove a sustentabilidade e a independência energética”.

Alinhadas à diversificação estão também novas políticas governamentais e regulatórias. Segundo a especialista, medidas como incentivos fiscais para energias renováveis e regulamentações que promovem a eficiência energética desempenham um papel importante na redução dos custos de energia. Apesar disso, Élica explica que o setor ainda enfrenta desafios. “A volatilidade dos preços das matérias-primas e a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura são obstáculos que não podem ser ignorados”, conclui.

Em março de 2024, o Governo Nacional anunciou a retirada dos subsídios sobre eletricidade e gás para uso não residencial, afetando milhares de PMEs, indústrias e comércios. Isso influenciou o aumento da preocupação com os custos de energia no mercado de médio porte durante o segundo trimestre do ano.

Gabriel Righini e Estanislao de León, sócios de Auditoria e porta-vozes de Energia da Grant Thornton Argentina, explicam que, como resultado, em agosto, a Secretaría de Energía de la Nación e o Banco de la Nación Argentina (BNA) assinaram um importante acordo no âmbito do Programa de Eficiência Energética e Reconversão. O objetivo é a aquisição de tecnologias energeticamente eficientes, permitindo que empresas economizem ao adquirir eletrodomésticos eficientes, aquecedores solares de água e/ou painéis fotovoltaicos para autossuprimento ou redução da demanda energética.

Em julho e outubro, duas plantas de compressão de gás do Gasoduto Perito Francisco Pascacio Moreno (antigo Gasoduto Presidente Néstor Kirchner) foram colocadas em operação, melhorando a capacidade de transporte de gás a partir de Vaca Muerta. Uma terceira planta foi inaugurada em dezembro, permitindo a transferência de gás do gasoduto sul para o gasoduto norte, além da substituição de combustíveis líquidos importados por gás natural liquefeito (GNL) em usinas termelétricas para geração de energia.

“A Argentina está em um processo de repensar o consumo de energia e reaprender: estão sendo buscadas alternativas para reduzir o uso de energia, e a sociedade exige uma produção mais amigável ao meio ambiente”, destaca Righini.

“No país, o foco ainda está nos combustíveis fósseis como principais geradores de energia”, acrescenta de León. “Embora existam projetos de energia renovável, o foco principal está em Vaca Muerta. Prova disso são os projetos apresentados para adesão ao Regime de Incentivo a Grandes Investimentos (RIGI): nos dois primeiros meses, de seis projetos apresentados, apenas um corresponde à energia renovável.”

Transição para energia renovável

No curto e médio prazo, o surgimento da energia verde não implicaria em redução de custos, pois as estruturas do país ainda não estão preparadas para atender à demanda. No entanto, espera-se que, no longo prazo, ela contribua para a redução dos custos de energia, já que a vida útil de usinas solares, eólicas e hidrelétricas é maior do que a das bacias de hidrocarbonetos. Isso tornaria a exploração de energias verdes mais viável e rentável, exigindo menos investimento a longo prazo.

Especialistas apontam que a transição para energias renováveis pode apresentar alguma volatilidade nos preços. Mas, com um plano de uso sustentável e eficiente, as empresas podem otimizar o consumo de energia e reduzir a exposição à volatilidade, aproveitando os momentos de estabilidade para economizar.

Mas essa não é a única forma de o mercado médio argentino economizar com energia. “Além dos benefícios fiscais para produtores de fontes renováveis destinadas ao Mercado Atacadista de Energia Elétrica, o país possui regulamentações que concedem incentivos ao consumo responsável de energia e à geração distribuída para empresas, companhias e indústrias”, explica Righini.

A Lei Nacional de Geração Distribuída nº 27.424, por exemplo, incentiva a geração de energia a partir de fontes renováveis para autoconsumo e a injeção de excedentes na rede, por meio de certificados de crédito fiscal e concessão de empréstimos, incentivos, garantias e aportes de capital para a implementação de sistemas de geração distribuída com fontes renováveis.

Empresas e indústrias de 16 províncias e da Cidade Autônoma de Buenos Aires podem se beneficiar dessa lei, tornando-se “Usuário Gerador”. Isso permitiria reduzir custos e, ao mesmo tempo, gerar impacto ambiental e social positivo em suas comunidades.

A Argentina é um país com ambiente natural muito rico e com facilidades geográficas para a geração de energia renovável em toda sua extensão. Em teoria, usinas hidrelétricas, de biomassa, solares e eólicas podem ser adaptadas em escala para produção de autoconsumo em todas as regiões, aproveitando os benefícios naturais de cada área. No entanto, esse tipo de transformação exigiria tempo, investimento e programas governamentais que incentivem essas mudanças.

O Reino Unido está trabalhando ativamente para reformular sua matriz energética e descarbonizar seu setor de energia. Atualmente, petróleo e gás ainda fornecem a maior parte da energia do país, tornando o Reino Unido um importador líquido de energia. “A guerra na Ucrânia aumentou a urgência para que o Reino Unido se torne mais seguro energeticamente, enquanto a atual crise no custo de vida reforça a necessidade de soluções energéticas acessíveis”, afirma Barry Fraser, Diretor de Consultoria e Líder de Energia da Grant Thornton UK.

Cerca de um quinto da energia do Reino Unido vem de fontes de baixo carbono, principalmente bioenergia, energia nuclear e eólica, sendo a energia eólica offshore a que mais cresce. Com a recente eleição de um novo governo, o Reino Unido busca aumentar a proporção de fontes de energia de baixo carbono por meio de diversas políticas e investimentos em infraestrutura.

Barry analisa que o objetivo do governo é reduzir a dependência do gás importado, tornando-se mais autossuficiente, diminuindo as emissões e protegendo contra futuros aumentos nas contas de gás. “Essa mudança estratégica visa não apenas aumentar a segurança energética, mas também promover um futuro energético sustentável e resiliente para o Reino Unido. Esses esforços combinados ajudaram a manter os custos de energia em um nível semelhante ao de 2023, apesar dos desafios contínuos no mercado global de energia”.

“As empresas de médio porte alemãs, especialmente as intensivas em energia, já estão acostumadas a lidar com preços de energia relativamente altos e com a consequente desvantagem de custo nos mercados globais. Mas elas estão frustradas com a atual falta de progresso na estrutura regulatória em relação a medidas de mitigação para os altos preços de energia e com as dificuldades em atrair financiamento adequado para investimentos na transição energética, devido à incerteza associada”, afirma Alexander Budzinski, líder global de Energia e Recursos Naturais da Grant Thornton International.

Além do custo de geração, uma parte significativa dos preços de energia na Alemanha é composta por encargos de rede, impostos, tarifas e diversas taxas, que estão majoritariamente relacionadas ao financiamento da transição energética. No final de 2024, os preços de energia para empresas de pequeno e médio porte voltaram a cair, aliviando parte das pressões atuais. Ainda assim, há uma necessidade contínua de acelerar a transição energética com investimentos correspondentes em energias renováveis, infraestrutura de rede, armazenamento por baterias e soluções baseadas em hidrogênio para áreas e processos que não podem ser eletrificados.

O sinal verde oficial para a construção da infraestrutura de rede de hidrogênio em 2024 e o novo modelo de regulação das tarifas da rede elétrica, que está previsto, estão entre os projetos com potencial para melhorar as perspectivas futuras da transição energética. Agora, o restante da estrutura regulatória também precisa acompanhar esse ritmo. Alexander conclui com uma visão otimista:
“As empresas de médio porte alemãs sempre foram altamente inovadoras e resilientes, e isso transmite uma sensação de confiança de que a transição energética será bem-sucedida no final.”

A redução dos custos de energia na China, de 59% para 57% em 2024 — em contraste com o aumento global — pode ser atribuída a diversos fatores-chave. O país aumentou significativamente seus investimentos em energia renovável, como solar e eólica, adicionando 216,9 GW de capacidade solar apenas em 2023 — representando um aumento de 148% em relação ao ano anterior — o que ajudou a estabilizar e reduzir os custos de energia.

Além disso, o governo chinês tem apoiado ativamente iniciativas de energia limpa por meio de subsídios substanciais para projetos renováveis, promovendo um crescimento acelerado de fontes de energia de baixa emissão — incentivos que começam a ser reduzidos após o boom dos últimos anos.

O progresso na integração de tecnologias avançadas na produção e no consumo de energia também melhorou a eficiência e reduziu os custos. Ao mesmo tempo, o crescimento econômico e os investimentos estratégicos em infraestrutura contribuíram para esse ambiente favorável à redução das despesas com energia, mesmo diante da tendência global de aumento dos custos.

Os custos de energia na Índia aumentaram significativamente, passando de 64% em 2023 para 71% em 2024, superando a média global devido a diversos fatores. O rápido crescimento econômico e a urbanização acelerada impulsionaram o aumento do consumo de energia, especialmente no setor industrial. A forte dependência do país de combustíveis fósseis importados o torna vulnerável a flutuações nos preços globais e a interrupções no fornecimento.

Além disso, a infraestrutura energética enfrenta dificuldades para acompanhar a crescente demanda, o que leva a ineficiências e custos mais altos. Questões geopolíticas globais, como conflitos e disputas comerciais, também impactaram os preços e a disponibilidade de energia.

Apesar desses desafios, a Índia está investindo ativamente em fontes de energia renovável para reduzir os custos futuros e melhorar a segurança energética, com metas ambiciosas para energia solar e eólica, além da promoção contínua de medidas de eficiência energética.

Em dezembro de 2024, tanto a França quanto a Itália registraram reduções significativas nos custos de energia em comparação com o mesmo mês de 2023, impulsionadas por fatores positivos semelhantes.

A França teve uma queda de 61% para 58%, graças à estabilização dos mercados globais de energia após as perturbações anteriores, o que tornou os preços mais previsíveis e baixos. O aumento da produção de energia renovável, especialmente solar e eólica, reduziu a dependência de combustíveis fósseis caros, contribuindo ainda mais para a redução dos custos. Políticas governamentais, como incentivos fiscais para fontes renováveis e apoio a eletrodomésticos eficientes em energia, proporcionaram alívio financeiro adicional. Esforços para melhorar a eficiência energética em residências e empresas, incluindo melhor isolamento térmico e o uso de aparelhos eficientes, também desempenharam um papel importante.

De forma semelhante, a Itália apresentou uma queda ainda mais expressiva, de 61% para 49%. Essa redução também foi impulsionada pela estabilização dos mercados globais de energia após as perturbações de 2022 e 2023, resultando em preços mais previsíveis e baixos. Os investimentos italianos em fontes renováveis, como solar e eólica, diminuíram ainda mais a dependência de combustíveis fósseis caros. Políticas públicas, como incentivos fiscais e apoio à eficiência energética, também ajudaram a reduzir os custos.

Em ambos os países, as melhorias na eficiência energética em residências e empresas, além de um inverno ameno, contribuíram para uma menor demanda por aquecimento. Coletivamente, esses fatores promoveram um cenário energético mais acessível e sustentável na França e na Itália.

Em dezembro de 2024, Singapura registrou um aumento significativo nos custos de energia, atingindo 67%, em comparação com 55% em dezembro de 2023. Esse aumento foi impulsionado por diversos fatores, incluindo o custo do gás natural importado, que é atrelado aos preços do petróleo por contratos comerciais e sofreu um aumento expressivo. Isso impactou diretamente o custo da geração de energia e, consequentemente, os preços gerais da energia.

Além disso, o aumento da demanda por eletricidade em 2024 exerceu mais pressão sobre a oferta, elevando ainda mais os preços. A manutenção das instalações de geração reduziu temporariamente a disponibilidade de eletricidade, contribuindo ainda mais para o aumento dos custos.

O governo de Singapura e a Autoridade do Mercado de Energia (Energy Market Authority) também implementaram medidas para garantir a segurança energética, incluindo ajustes trimestrais nas tarifas de eletricidade que refletem a volatilidade dos preços globais dos combustíveis e os custos associados à geração de energia.

Em dezembro de 2024, os Emirados Árabes Unidos (EAU) registraram uma leve queda nos custos de energia, passando de 43% em dezembro de 2023 para 41%. Essa redução foi impulsionada por diversos fatores-chave, incluindo a estabilização dos mercados globais de energia, o que resultou em preços mais previsíveis e baixos.

Além disso, o investimento contínuo dos EAU em fontes de energia renovável, como energia solar e nuclear, reduziu a dependência de combustíveis fósseis mais caros. Políticas governamentais e subsídios também desempenharam um papel importante, aliviando os encargos financeiros sobre os consumidores e promovendo alternativas energéticas mais sustentáveis.

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