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Como utilizar AI para otimizar a gestão de suprimentos hospitalares?

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O ano de 2020 foi extremamente desafiador para a área de healthcare. A pandemia de Covid-19 agravou a crise econômica mundial e evidenciou problemas estruturais nos setores de saúde ao redor do mundo.

No Brasil, a desvalorização da moeda e a necessidade de importar suprimentos hospitalares dificultou a saúde financeira do setor privado e, principalmente, do setor público de saúde [i]. Além disso, com a alta de preços dos insumos, também foi intensificada a pressão aos gestores de hospitais em revisarem a gestão da cadeia de suprimentos, na busca por menores custos e maior eficiência.

Para ajudar a gerir os hospitais diante dos desafios impostos, a tecnologia se apresenta como aliada essencial. A análise e o cruzamento de dados, por meio da inteligência artificial (AI, da sigla em inglês), possibilitam prever cenários cada vez mais imprevisíveis e fundamentar ações comerciais que busquem manter o nível de atendimento ao paciente sem comprometer as finanças da instituição.

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A corrida global por suprimentos hospitalares

Uma importante fatia de medicamentos e insumos vitais para setor da saúde no Brasil são importados do mercado internacional. A pandemia evidenciou a dependência sanitária global para com a China, país com grande concentração produtiva de insumos para saúde, e exigiu maiores investimentos, por exemplo, em EPI’s (equipamentos de proteção individual). A alta demanda global e a falta de concorrência em larga escala contribui para alta de preços. Em paralelo, a moeda brasileira sofre com a desvalorização, o que dificulta a competitividade em um mercado altamente aquecido.

Em maio de 2020, hospitais e secretarias de Saúde já relatavam o aumento de até 2.000% em produtos [ii], no comparativo a compras anteriores à pandemia. Diante do alto contágio da Covid-19, os EPI’s tornaram-se produtos ainda mais indispensáveis e obtiveram maior procura por grandes quantidades. Por exemplo, as máscaras N-95 passaram a custar seis vezes mais e o preço das máscaras cirúrgicas saltou de R$0,24 para próximo dos R$5. A escalada nos preços pressiona estados e municípios a ultrapassarem os orçamentos destinados à Saúde.

Tecnologia no auxílio das relações comerciais do setor

O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) aponta que desde março, mês em que a pandemia chegou de vez ao Brasil, até julho, o preço médio dos medicamentos adquiridos pelos hospitais aumentou em 16,44% [iii]. O Índice é focado no comportamento de preço dos medicamentos negociados entre fornecedores e hospitais — e não na relação entre farmácias e consumidores finais. Para isso, os medicamentos foram classificados em 12 grupos terapêuticos e tiveram seus comportamentos comparados. Até julho, grupos de medicamentos para o aparelho cardiovascular tiveram aumento de 92,6%, para o sistema nervoso, aumento de 66%, e para o aparelho digestivo e metabolismo, aumento de 50,4%.

Para reduzir os impactos diante de um cenário adverso, o uso de sistemas data-driven que, por meio de inteligência artificial, se revelam como vitais para auxiliar no cruzamento de dados e projetar cenários para que hospitais e fornecedores possam planejar seus orçamentos diante da variação de preços e tomar decisões comerciais mais direcionadas e fundamentadas.

Marco_.pngNa visão de Marco Torelly, xxxxxxx de Inteligência de Mercado da SHS Healthtech, “as empresas da cadeia de healthcare, principalmente do setor hospitalar, estão sendo desafiadas a expandir sua eficiência e a sustentabilidade econômica-financeira, otimizar a alocação de insumos e proporcionar melhores condições atendimentos de maior qualidade aos pacientes. Aquelas que utilizarem de tecnologias que atendam de maneira customizada e efetiva a esses aspectos terão vantagens competitivas”.

 

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