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Para restaurar a confiança e a integridade, as empresas devem ignorar a teoria da agência e alinhar seus próprios interesses com os de seus clientes.
A teoria da agência leva a uma má conduta
A teoria da agência, originalmente apresentada por Milton Friedman, denuncia a responsabilidade social das empresas e argumenta que "o gerente é o agente dos indivíduos que possuem a empresa". Tornou-se cada vez mais prevalente desde meados da década de 1970 e é o principal motor do foco a curto prazo das empresas e do comportamento agressivo. Afirma que os acionistas são proprietários de empresas e que os Conselhos e a administração são seus agentes. Diante disso, argumenta que seu dever é atuar exclusivamente nos interesses dos acionistas e maximizar seu retorno financeiro.
Recentemente, no entanto, tem havido críticas crescentes sobre a teoria da agência. Em março, Andrew Bailey, CEO da Autoridade de Conduta Financeira (FCA), identificou isso como uma das principais causas dos problemas de remuneração da alta administração. Enquanto o artigo recente, ‘Managing for the Long Term’, apresentado na Harvard Business Review questionou sua base jurídica e seu valor.
A teoria da agência, por sua natureza, prejudica a confiança e a integridade, certamente quando aplicada a empresas de serviços financeiros. Existem cinco aspectos fundamentais para isso:
- Exclusão dos demais: Ao priorizar apenas os acionistas, descartam-se os interesses de outros grupos de partes interessadas, e não menos clientes. Por exemplo, a FCA insiste que as empresas devem colocar os clientes ‘no centro de seus negócios’, mas a teoria da agência proíbe isso.
- Apresentando uma abordagem de caixa de seleção: De acordo com a teoria da agência, a única advertência aos Conselhos e à administração que persegue os interesses dos acionistas é que eles não devem infringir a lei. Isso significa que as empresas podem permanecer apenas pela letra da lei, não pelo seu espírito, seguindo uma abordagem estrita da caixa de seleção em vez de quaisquer princípios mais amplos de boa conduta.
- "Te vejo no tribunal": A lógica dessa abordagem leva a um alto apetite por litígios em defesa dos interesses dos acionistas. Isso impulsiona os reguladores para a adoção de uma estratégia centrada na aplicação.
- A recompensa supera o risco: O trade-off entre risco e recompensa é uma realidade fundamental dos serviços financeiros, com a busca de maiores rendimentos que envolvem maior risco. No entanto, a teoria da agência incentiva as empresas a obterem a maior recompensa (para os acionistas), independentemente do risco consequente que os clientes ou a empresa estão assumindo.
- ‘Jam Today’: Finalmente, a teoria da agência prioriza os lucros a curto prazo, o que reflete os períodos de tempo cada vez mais curtos que os acionistas mantêm seus investimentos. Essa ênfase é encorajada pelos requisitos de relatórios trimestrais.
Todos esses aspectos da teoria das agências tendem a empurrar as empresas de serviços financeiros para uma má conduta em relação aos seus clientes e uma relação antagônica com os reguladores.
Existem fortes argumentos de que a teoria da agência pode ter desempenhado um papel importante na venda incorreta dos bancos de seguro de proteção de pagamento (PPI) e no tempo necessário para garantir reparação. De maneiras diferentes, também pode ajudar a explicar muitos outros episódios de má conduta nas últimas duas décadas.
Horizontes mais longos, interesses mais amplos
Em muitos níveis, o caminho a seguir é fácil de mapear. Envolve uma maior ênfase na compreensão, engajamento e retenção do cliente, colocando maior peso em seus interesses ao longo da vida de qualquer produto ou serviço financeiro dado.
No entanto, essa abordagem significaria ignorar a teoria da agência ou, no mínimo, uma grande extensão do horizonte sobre o qual os interesses dos acionistas são medidos. Esta seria uma enorme mudança para a prática atual, mas é um passo necessário para restabelecer a confiança e a integridade nos serviços financeiros.