
2024 marca o 20º ano do trabalho da Grant Thornton para monitorar e medir a proporção de mulheres que ocupam cargos de liderança em empresas de médio porte no Brasil e no mundo.
Dados Brasil
O Brasil é o 10º país com mais mulheres em cargos de liderança, com 37%, dentre os 28 países abordados no estudo Women in Business: Caminhos para a equidade.
Apesar de positivo, o número representa uma queda de 2% em relação ao ano passado, quando atingimos o recorde de 39% de liderança feminina no País.
Os países com mais participação são:
De todas as empresas brasileira entrevistadas nesta edição, apenas 8% não tinham nenhuma mulher em cargos de alta gestão.
Os 5 países com melhor resultado nessa classificação
Os 5 países com pior resultado nessa classificação são:
De acordo com o estudo, no Brasil, 23% dos cargos de CEO em empresas de médio porte são ocupados por mulheres.
No Brasil, 38,5% de CEOs de empresas de médio porte se disseram envolvidos com as ações de Diversidade, Equidade & Inclusão – número acima da média da América Latina (34,5%), mas bem abaixo da média global (46,8%).
No País, CEO também é o cargo mais encarregado pela condução de ações de DE&I nas empresas (38,5%), acima da média global (38%) e muito acima da média da América Latina (26,9%).
A divisão entre homens e mulheres em cargos de liderança nas empresas de médio porte do Brasil, segundo o estudo, é:
Em relação às estratégias específicas para a Diversidade, a Equidade e a Inclusão nas empresas de médio porte brasileiras:
- 43,1% apontaram ter estratégias específicas para DE&I, além de também contar com estratégias mais amplas de ESG
- 23% apontaram que possuem somente estratégias amplas de ESG, mas que incluem algumas ações específicas focadas em DE&I
- 12,3% apontaram que possuem uma estratégia específica para DE&I, mas não uma estratégia ampla de ESG
- 10,8% apontaram que não possuem estratégias direcionadas, nem para DE&i, nem para ESG
- 5,8% apontaram que possuem estratégias amplas de ESG, mas que não incluem ações específicas focadas em DE&I
- 4,6% não souberam responder
Sobre a efetividade do planejamento de Diversidade, Equidade & Inclusão da própria empresa, os respondentes apontaram:
- 22,4% acreditam que o planejamento é extremamente efetivo
- 25,4% acreditam que o planejamento é muito efetivo
- 35,6% acreditam que o planejamento é efetivo
- 11,7% acreditam que o planejamento é pouco efetivo
- 2,9% acreditam que o planejamento não é efetivo
- 2% não souberam responder

Equidade de Gênero nas Empresas Brasileiras de Médio Porte
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Igualdade salarial entre homens e mulheres
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Percepção de inclusão pelos colaboradores
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Porcentagem de novas contratações de mulheres
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Porcentagem de promoções de mulheres
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Porcentagem de mulheres no quadro de colaboradores
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Porcentagem de mulheres em cargos de liderança
Os itens menos avaliados são:
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Segurança e saúde mental
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Porcentagem de promoções de grupos menos favorecidos
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Impacto de DE&I no Net Promotor Score (NPS)
Modelo de Trabalho nas Empresas de Médio Porte no Brasil:
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Adotam principalmente o modelo híbrido
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Adotam principalmente o modelo presencial
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Adotam principalmente o modelo home office
“O caminho para o Brasil alcançar melhores resultados referentes à equidade de gênero nos próximos anos é consolidar medidas não somente para mulheres atingirem os cargos de liderança, mas para mantê-las à frente dessas funções. É fundamental contar com a adesão da alta administração, que deve contemplar mulheres como representantes, e definir maneiras de mensurar e garantir estratégias de diversidade e inclusão, para que não fique somente no discurso.”
Élica Martins, sócia de Auditoria e líder do estudo Women in Business no Brasil

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Há 20 anos, a Grant Thornton acompanha a diversidade de gênero em cargos de liderança no mid-market global, identificando desafios e ações práticas.
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