Novas práticas
Com relação às ações concretas nos últimos 12 meses, visando ao engajamento e à inclusão dos colaboradores, 56,8% dos entrevistados afirmaram fazer monitoramento da saúde mental e/ou do bem-estar dos colaboradores, outros 56,4% disseram ter criado um ambiente no qual todos podem manifestar suas ideias, problemas e questionamentos. Promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e/ou flexibilidade para os colaboradores foi a principal ação destacada por 45,1% das empresas, e, finalmente, adaptar programas de aprendizagem e desenvolvimento ao ambiente de mudança, tornando-os virtuais, por exemplo, foi a opção para 41,3% dos entrevistados.
A pesquisa revelou também que modelos flexíveis, híbridos e baseados em casa têm os níveis mais altos de mulheres em cargos de liderança sênior. Nas empresas que adotaram uma forma híbrida de trabalhar, 34% dos líderes seniores são mulheres, enquanto nas empresas totalmente flexíveis, nas quais os funcionários escolhem como trabalhar, são 36%. Apenas 29% dos postos da alta administração são ocupados por mulheres em empresas com modelos predominantemente baseados em escritórios.
“Empresas que não mantêm práticas de trabalho flexíveis tendem a ser menos atraentes para as mulheres, sobretudo para as profissionais mais experientes. E é sempre bom ressaltar que quanto maior a diversidade melhores o desempenho e o resultado dos negócios. Portanto, a diversidade é fundamental para atrair bons talentos,” finaliza Élica.