Terceiros trazem objetividade
Os conselhos podem encorajar uma perspectiva valiosa, nova e neutra, perguntando se a administração contratou terceiros para realizar uma avaliação independente do programa de gestão de riscos de segurança cibernética da organização. Profissionais terceirizados normalmente possuem profundo conhecimento de segurança cibernética, obtido através do trabalho com muitos clientes diferentes, e suas observações podem lançar uma nova luz sobre o gerenciamento de riscos de cibersegurança de uma organização.
“Ser suportada por empresa terceira na avaliação de seu programa de gestão de riscos cibernéticos traz à companhia e seu conselho administrativos alguns confortos”, afirma Everson Probst, sócio líder de Segurança Cibernética da Grant Thornton Brasil. “Primeiro, garante a independência na avaliação e formalização dos resultados. Isso traz maior segurança para a empresa em relação às informações que poderão ser divulgadas e compartilhadas publicamente.
Segundo, mitiga o risco de conflito de interesse na realização da avaliação pelos times internos da empresa, que frequentemente são pressionados para atender requisitos de negócio não necessariamente mais seguros ou a indicar um nível de segurança superior ao estabelecido na empresa.
Por fim, a credibilidade. Ter a avaliação conduzida por uma empresa terceira, especializada e independente traz credibilidade para os resultados que serão compartilhados.”
O conselho tem mais perguntas a fazer quando a maturidade dos controles é baixa, independentemente se informação ser revelada no relatório do CISO ou em uma análise de terceiros. Nesse ponto, Kovalsky disse que o conselho deveria perguntar:
- A quais riscos os controles insuficientes expõem a organização?
- O que está sendo feito para melhorar a maturidade dos controles?
- Qual é a medida quantificável dos riscos remanescentes ou residuais?